domingo, 30 de setembro de 2018

1974


Uma das coisas mais bacanas em fazer sua própria cerveja é que necessariamente as regras não precisam ser seguidas, ou melhor, claro que é necessário os cuidados comuns e necessários para qualquer brassagem, qualquer fermentação e qualquer maturação. Entretanto, as regras que podem ser quebradas são aquelas que disciplinam a cerveja convencional, mas... como as cervejas artesanais nunca são convencionais, o cervejeiro faz o que bem entender desde que arque com as consequências! E quando as consequências agradam? Isso é o tipo de problema, ou melhor, é o tipo de resultado que se imagina alcançar. A loucura do momento não é uma cerveja inédita, afinal é a segunda leva da 1974, mas bem mais turbinada e arrojada nos ingredientes.


A 1974 é uma doideira (e porque não?), uma cerveja dentro do estilo IPA - India Pale Ale, mas feita com dois tipos de trigo maltado e outros quatro maltes de cevada. Além disso a levedura usada é uma combinação bem dosada de dois fermentos, um neutro e o outro próprio para fermentação de cervejas de trigo; Pensa que parou aí? Não!!! Os lúpulos foram combinados entre americanos e alemães, tanto da fervura quanto no dry hop e para arrematar a maluquice, bombardeamos a cerva com doses bem equilibradas de gengibre e casca de laranja. Uma bagunça bem organizadinha hehehe...



O envase veio bem na hora, pois a foto do processo de engarrafamento mostra uma das últimas garrafas que ainda existiam da primeira brassagem. O resultado da batelada atual foi uma Wheat IPA bem refrescante apesar de seu amargor próximo a 53 IBUs e teor alcoólico de 6,0. Uma ótima cerveja para os dias quentes de primavera, podendo ser apreciada com um belo churrasco ou pratos picantes e de preferência na companhia de amigos.

De fato a cada dia, o mundo cervejeiro mostra mais novidades e a cada segundo parece convencer-me ainda mais que o limite é algo incerto e a ousadia é a base da loucura toda!!!

Na zdrowie amigos... 



Nenhum comentário:

Postar um comentário